Perguntas Frequentes

1. Como saber se preciso de um ortodontista?

Apenas seu ortodontista poderá determinar se você poderá se beneficiar de um tratamento ortodôntico. Com base em alguns instrumentos de diagnóstico que incluem um histórico médico e dentário completo, um exame clínico, moldes de gesso de seus dentes e fotografias e radiografias especiais, o ortodontista poderá decidir se a ortodontia é recomendável e desenvolver um plano de tratamento adequado para você.

Se você apresenta algum dos problemas abaixo, pode ser um candidato para o tratamento ortodôntico:

2.Como funciona um tratamento ortodôntico eficaz?

Diversos tipos de aparelhos, tanto fixos como móveis, são utilizados para ajudar a movimentar os dentes e alterar o crescimento mandibular e maxilar. Estes aparelhos, fixos ou móveis, funcionam colocando uma leve pressão nos dentes e ossos maxilares. O diagnóstico é que irá determinar qual o procedimento ortodôntico mais adequado e mais eficaz.

3. O que são implantes dentários?

Implantes dentários são suportes ou estruturas de metal (normalmente de titânio) posicionadas cirurgicamente no osso maxilar abaixo da gengiva para substituir as raízes dentárias. Uma vez colocados, permitem ao dentista montar dentes substitutos sobre eles.

Por serem integrados ao osso, os implantes oferecem um suporte estável para os dentes artificiais. Próteses parciais e totais montadas sobre implantes não escorregarão nem mudarão de posição na boca, sendo um grande benefício durante a alimentação e fala. Esta modalidade de prótese é chamada “prótese sobre implante” e confere ao paciente mais segurança em todas as funções bucais proporcionando uma situação mais natural do que pontes ou dentaduras convencionais.

Para receber um implante, é preciso que você tenha gengivas saudáveis e ossos adequados para sustentá-lo. Você também deve comprometer-se a manter estas estruturas saudáveis. Uma higiene bucal meticulosa e visitas regulares ao dentista são essenciais para o sucesso, a longo prazo, de seus implantes.

Os implantes são, em geral, mais caros que outros métodos de substituição de dentes e a maioria dos convênios não cobrem seus custos.

Os implantes ósseo integrado são implantados por meio cirúrgico diretamente no osso maxilar. O período da osseointegração (integração ao osso) leva em média 4 a 6 meses dependendo da região a receber o implante. Após este período, uma segunda cirurgia é necessária para ligar o implante ao meio bucal, nesta fase o cirurgião dentista remove a gengiva que está recobrindo o implante e finalmente, um dente artificial (ou dentes) é conectado ao implante, individualmente, ou agrupado em uma prótese que pode ser de dois tipos:

Prótese Protocolo: — é uma prótese total implanto-suportada e que é fixada sobre 4 a 8 implantes em média. Este tipo de prótese é parafusada e retirada apenas pelo seu dentista. É uma prótese que confere boa estética e é uma ótima opção para quem pretende fugir da dentadura. O único inconveniente é que este tipo de prótese é mais difícil de ser higienizada pois todos os dentes são conectados entre si, exigindo bastante cuidado do paciente.

Prótese Overdenture: — é uma prótese total removível sobre implante. Este tipo de prótese exige menos implantes e é confeccionada em resina. Esta prótese é como uma dentadura, porém, tem um encaixe em uma barra que conecta os implantes à prótese, conferindo a esta mais estabilidade e retenção. Esta prótese pode ser retirada pelo paciente e por isto a sua higienização é facilitada.

4. O que é placa bacteriana?

É um espaço reduzido de cerca de 01 a 03mm de profundidade entre a gengiva e o dente, onde se aloja a placa bacteriana. Esta placa é um biofilme aderido à superfície do dente que é melhor removido sob ação mecânica - escovação e uso de fio dental e escovas interdentais. Essa placa bacteriana aumenta com o contínuo crescimento e adesão de bactérias e resíduos alimentares.

Os produtos da dieta dissolvidos na saliva e os resíduos do metabolismo destas bactérias, e as próprias bactérias acabam por afetar a gengiva, causando uma inflamação. A esta inflamação damos o nome de gengivite. A gengivite caracteriza-se por deixar a gengiva vermelha, inchada, dolorida e sangrando.

O tártaro é a placa bacteriana, acumulada e mineralizada, devido à má higiene bucal que ao reagir com a saliva, forma uma camada endurecida que fica aderida ao dente. Depois de formada, somente o dentista pode retirá-la, cabendo ao paciente apenas a prevenção através de boa higiene bucal.

5. Como evitar a gengivite?

Para evitar a gengivite preconiza-se a correta escovação dos dentes e gengivas, e o uso do fio dental, ou escovas interdentais, sempre após as refeições.

Uma vez já instalada a gengivite recomenda-se um exame periodontal, onde se fará um diagnóstico correto da enfermidade. Os tratamentos mais frequentemente usados são a remoção da placa e tártaro (placa bacteriana mineralizada) em sessões de profilaxia dental, instrução de higiene oral individualizada e consulta de manutenção periódica.

Após o tratamento local temos o restabelecimento da saúde gengival de 7 a 21 dias. A gengivite pode também ter influência de fatores sistêmicos como diabete, distúrbios hormonais, imunológicos e outros.

O importante é a disciplina na escovação diária e visitas de manutenção periódica ao dentista. As pastas são coadjuvantes na escovação, mas o tempo dedicado e a orientação também são importantes.

Sempre que a gengiva sangra ela está doente. Neste locais onde ocorre o sangramento deve-se intensificar e aprimorar o uso do fio dental e a técnica correta de escovação.

6. O que é a periodontite?

A periodontite é uma inflamação que vai além da gengiva, alcançando o subjacente, o ligamento periodontal e o cemento radicular, formando a bolsa periodontal, ou seja, um espaço entre a gengiva e o dente, maior que 3 milímetros de profundidade, e que acarreta a perda óssea. E uma vez destruído o osso, e principalmente o ligamento periodontal, difícilmente vamos conseguir a regeneração destes tecidos.

A consequência da periodontite, quando deixada sem tratamento, pode ser a perda do elemento dental, mobilidade dental, sensibilidade dental, abscessos, espaços aumentados (diastemas) entre os dentes, modificação na estética do sorriso, e várias consequências com relação à oclusão.

7. Como evitar a periodontite?

A causa principal da periodontite, assim como na gengivite, é o acúmulo de placa bacteriana entre a gengiva e o dente.

Alterações sistêmicas como a diabete podem influir na marcha de progressão da doença.

O fumo e o stress são também coadjuvantes, que contribuem para uma maior perda de sustentação em periodontites ativas e não tratadas.

As características nem sempre são perceptíveis, principalmente no início, e somente o exame clínico e radiográfico poderão identificar a doença.

Os tratamentos baseiam-se na remoção da causa, através de raspagem, alisamento e polimento dos dentes, ou seja, uma eficiente profilaxia dental, com orientação ao paciente em como escovar corretamente seus dentes, sempre após as refeições. De acordo com os resultados do tratamento, são estabelecidas visitas periódicas ao periodontista, para diagnosticar e evitar a recolonização bacteriana, eliminando a recidiva da doença. Cabe lembrar que todos os dias se aderem novas bactérias aos nossos dentes.

Portanto, o diagnóstico precoce e higiene oral aprimorada, são as principais armas que temos para evitar a inflamação e progressão da periodontite.

8. Você entendeu o que é doença periodontal?

A doença periodontal, cujo fator etiológico primário é a placa bacteriana, é uma das grandes responsáveis pela perda de dentes em adultos e pode também provocar alterações gengivais como a gengivite em praticamente toda a população, onde a higiene oral não está adequada.

Denomina-se gengivite a inflamação da gengiva que contorna os dentes. Afetam adultos e crianças atingindo grande parte da população.

As características clínicas principais são sangramento da margem gengival ao escovar os dentes ou espontaneamente, vermelhidão, edema e mudança de textura (flacidez) da gengiva. A causa principal é o acúmulo demasiado de bactérias (placa) entre a gengiva e o dente. A gengivite causa desconforto, sangramento e mau hálito.

Se a gengivite persistir por longos períodos, meses ou anos, poderá evoluir para uma periodontite que tem como principal dano a perda de suporte dos dentes, podendo evoluir até a perda dos dentes.

9. Quais são as idéias erradas sobre dentaduras e dentes não naturais?

10. O que são coroas e pontes?

As coroas e as próteses fixas são cimentadas nos dentes, ao contrário dos recursos móveis, como as dentaduras e as próteses parciais removíveis, que podem ser retiradas e lavadas diariamente. As coroas e próteses fixas por serem cimentadas nos dentes existentes ou sobre implantes, só podem ser removidas pelo dentista.

11. Como funcionam as coroas?

A coroa é utilizada para cobrir inteiramente ou somente uma parte da coroa de um dente danificado. Além de conferir maior resistência a um dente danificado, a coroa pode ser utilizada para melhorar sua aparência, o formato ou alinhamento dos dentes no arco. Uma coroa também pode ser colocada sobre um implante, dando-lhe o formato e estrutura parecidos com a de um dente natural, a fim de que este possa desempenhar suas funções. As coroas de porcelana ou cerâmica podem combinar com a cor natural de seus dentes.

Algumas indicações das coroas são:

12. Como funcionam as próteses fixas ou pontes fixas?

A prótese fixa pode ser recomendada se você tiver perdido um ou mais dentes. Falhas deixadas por dentes ausentes podem fazer com que os dentes remanescentes girem ou se movam para os espaços vazios, resultando em uma mordida errada.

Elas preenchem o espaço onde não há dentes e podem ser cimentadas aos dentes naturais ou a implantes próximos ao espaço vazio. Estes dentes, chamados de pilares, servem de âncoras para as pontes. Um dente substituto denominado pôntico é soldado às coroas que revestem os pilares. E todo esse conjunto pode ser recoberto com uma camada de cerâmica, altamente estética, combinando com os dentes naturais.

13. Como são feitas as coroas e próteses fixas ?

Antes de se fazer uma coroa ou prótese fixa, o dente (ou dentes) deve ser reduzido em seu tamanho de modo que a coroa ou ponte se encaixe perfeitamente sobre o preparo. Após a redução do dente/dentes, seu dentista fará um molde exato para a confecção da coroa ou ponte. Se a opção for por porcelana, seu dentista escolherá a cor exata da coroa ou da ponte que combine com a cor dos demais dentes.

A partir deste molde, um laboratório de prótese dentária (protético) fará sua coroa ou ponte, no material especificado pelo seu dentista. Uma coroa ou prótese provisória será colocada no local para cobrir o dente preparado, enquanto a coroa ou prótese fixa permanente está sendo feita. Quando estiverem prontas as definitivas, a coroa ou prótese temporária são removidas para que a nova seja cimentada sobre o dente ou dentes já preparados.

14. Qual a durabilidade das coroas e próteses fixas?

Embora as coroas ou pontes possam durar uma vida toda, algumas vezes elas se soltam ou caem. O passo mais importante para garantir a longevidade de sua coroa ou ponte é possuir uma boa prática de higiene bucal. A ponte pode perder seu apoio se os dentes ou osso que a sustentam forem danificados por doenças. Mantenha suas gengivas e dentes saudáveis, escovando com creme dental com flúor e utilizando o fio dental diariamente. Visite também seu dentista regularmente, para exames e limpezas profissionais.